Filha de Ramón Valdés, o Seu Madruga, acusa Florinda Meza de espalhar mentiras sobre o pai

Carmen Valdés afirma que o ator nunca foi viciado em drogas, como a atriz chegou a afirmar.

Filha de 'Seu Madruga' acusa Florinda Meza de difamar o pai | VEJA SÃO PAULO

Carmen Valdés, filha do ator Ramón Valdés, o Seu Madruga do Chaves, falou recentemente sobre a relação entre seu pai e Florinza Meza, a Dona Florinda. O artista morreu em 1988, nove anos após se afastar do programa.

Em entrevista ao site Infobae, Carmen afirmou que Florinda cerceava o modo de atuação de Ramón e que a convivência entre eles nos bastidores era tensa.

— Quando a relação de Chespirito e Florinda Meza começou a ficar estável, ela começou a tomar o controle de algumas coisas, como da direção. Por vários anos, Roberto deu liberdade ao meu pai, mesmo sendo muito rígido e ciumento em relação ao que escrevia. Quando a Florinda começou a tomar o controle disso, não deixou mais ele fazer isso. Começou uma pressão e meu pai não se sentiu mais à vontade — disse.

Conforme Carmen, a situação piorou quando Florinda inventou mentiras sobre Ramón, sobretudo com relação a uso de drogas.

— Todos sabemos que foi Florinda Meza quem disse que o meu pai tinha esses problemas. Mas você acha que uma pessoa que é viciada ou que tem fraqueza por algum vício, seja droga ou álcool, poderia carregar aquele ritmo de trabalho? — questionou. — As viagens muito longas pela América Central, América do Sul e Caribe? Você acha que Roberto Gómez Bolaños iria permitir isso com todos os compromissos que eles tinham? — acrescentou, destacando que pai fumava e bebia socialmente.

Carmen também disse que pensou em processar Florinda, mas desistiu ao perceber que os comentários não haviam prejudicado a imagem de Ramón.

— Como alguém se atreve a falar de alguém que já morreu? Em certo momento, até queríamos agir legalmente contra essa acusação. Recebemos ligações de advogados, mas sabe o que nos fez recuar? Vimos em todas as redes sociais e nas notas como os fãs a respondiam e não tínhamos que fazer nada. Estávamos preocupados que o pensamento das pessoas (sobre ele) mudasse, mas isso não aconteceu — comentou.